Dinamarquesa Pandora contrata nova responsável para a China

A marca de joalheria Pandora recrutou Geena Tok da Nike para dirigir os seus negócios na China, onde a empresa dinamarquesa se debate com um aumento nas vendas no mercado paralelo.

A Pandora soma 200 lojas e emprega mais de 1.400 pessoas na China, mas revelou que precisa de combater o mercado paralelo chinês, através do qual um número crescente de peças de joalheria é importado de outros mercados e vendido online.
 
No mês passado, a Pandora, a maior fabricante de joias do mundo por volume de produção, informou que reduziria os preços de varejo no país em média em 15%. Tok, residente na China, chega à Pandora no próximo mês após ter passado 17 anos com a Nike nos Estados Unidos, Tailândia, Índia e agora na China, onde lidera as lojas e o negócio de comércio eletrônico da varejista esportiva.

Tok substituirá Anthony Asinas, que assumirá um novo papel como líder da Pandora em Hong Kong e Macau.
 
A Pandora, mais conhecida pelas suas pulseiras com contas, alertou em maio para uma desaceleração surpreendente na China, que responde por cerca de 12% das suas vendas totais.
 
A China é um importante mercado em crescimento para os criadores de joalheria de luxo acessível, como a Pandora, com a crescente classe média do país disposta a gastar num momento em que noutros grandes mercados, como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, o centro comercial está em declínio.