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Publicado em
25 de jan. de 2015
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4 Minutos
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Desfiles de Milão: um homem chique-descontraído com um quê de doçura

Publicado em
25 de jan. de 2015

Uma atitude elegante, porém mais desenvolva e aconchegante, na qual o conforto prevalece antes de tudo. Em outras palavras, peças funcionais e sem excesso, que serão comercializadas com facilidade. Saem as estampas e as fantasias, revela-se a sobriedade com roupas que agradam a todos e bem-vindas propostas na clássica paleta masculina.

Este é o novo homem que está se desenhando para o inverno 2016. A Fashion Week de Milão, que chegou ao seu término na última terça-feira, 20 de janeiro, revelou um guarda-roupa masculino para o outono-inverno do próximo ano, que se reduziu ainda mais em relação às temporadas passadas, com apenas algumas peças essenciais, tais como o sobretudo, a calça e a malha, olhando cada vez mais em direção ao universo feminino.

O homem e a mulher constituem um único ser nos tablados milaneses, como aqui no desfile Giorgio Armani. Foto: Pixel Formula.


O tema masculino-feminino esteve no centro dessa semana. Enquanto há várias temporadas víamos as mulheres inspirando-se livremente nos códigos masculinos, apanhando com regularidade peças no guarda-roupa dos senhores, pela primeira vez esta temporada a tendência se inverte com um homem que revira todo o vestuário feminino com certa alegria.

Uma tendência confirmada pela invasão de mulheres nas passarelas masculinas (Daks, Tom Rebl, Dirk Bikkembergs, Dsquared2, Costume National, o primeiro look de Vivienne Westwood), as manequins a exibir, em alguns casos, como na Gucci e Giorgio Armani, exatamente os mesmos looks que o homem até serem confundidas com ele!

Uma moda unissex refutada pela Prada, que prefere falar “de unificação”, trabalhando muito mais nos pontos comuns entre os dois sexos do que copiando um do outro. Assim, Miuccia Prada lançou mão de nada menos que 20 looks femininos dos 30 masculinos. Inspirando-se no rigor do traje formal, a estilista utilizou o mesmo material (náilon) e as mesmas cores ultraclássicas (cinza, preto e azul escuro) para vestir o homem e a mulher de maneira diferente.

Gorro de lã e blusa feminina na Gucci. Foto: Pixel Formula.


“Esta mistura de gêneros acelera uma tendência já em curso e provavelmente antecipa uma nova forma de desfiles, onde, no futuro, as coleções para mulheres e aquelas dos homens serão apresentadas junto, principalmente para a temporada estival”, analisa Mario Boselli, presidente da Camera della Moda.

Esta veia feminina se faz sentir nas formas suavizadas, nos materiais mais cálidos e em algumas silhuetas andróginas invocadas por suéteres extralongos. As calças com pregas ou pinças ganham ligeiramente volume sobre as coxas para garantir mais conforto, antes de ficarem mais justa nas panturrilhas, ao passo que os casacos continuam justos nos ombros para exaltar a força masculina, adotando ao mesmo tempo uma certa flexibilidade que permite vesti-lo sobre uma malha.

Na realidade, este efeito ‘cocooning’ é exaltado pela onipresença da malha, que se vê nos maxi cardigãs-sobretudos, nas echarpes over size e nos gorros de lã. Mas ainda nas blusas de gola alta, que estão destronando as camisas. Calças jogging e cuecas samba-canção também aparecem. Os costureiros milaneses estão prevendo um inverno rigoroso, onde o sobretudo, que ganha todo tipo de cor, assume seu lugar sobre a blusa, junto com a parca, enquanto o homem calça botas e sapatos com forros.

A grande echarpe com franjas e um voo de perdizes na Salvatore Ferragamo. Foto: Pixel Formula.


Navegando neste espírito minimalista, o homem aproxima-se da natureza. Assim os modelos desfilaram em um cenário rodeado por vegetação com as maisons Corneliani, Salvatore Ferragamo e Ermenegildo Zegna. Alguns costureiros usaram todas as suas inspirações do mundo animal. De maneira geral, a paleta natural (bege e cores outonais com incursões marcadas de bordôs e de ocre) esteve na pauta.

“Enquanto homens, precisamos de conforto. É sexy porque nos sentimos bem”, destaca Milan Vukmirovic de retorno à capital lombarda, onde apresentou sua primeira coleção para a Ports 1961. “Eu me endereço a um homem ao mesmo tempo elegante e informal, que gosta disso. Todo homem deve gostar disso. Quando você se sente bem, você se sente bonito”, ressalta Roberto Cavalli. “O homem mudou profundamente, ele se observa mais. Não tem mais medo de sair da caixinha. Estar bonito, isso quer dizer também ter alguma coisa diferente”, observa, por sua vez, o estilista Ermanno Scervino.

O homem adota uma atitude chique-descontraída, aqui um look da Nº21. Foto: Pixel Formula.


“Há mesmo fantasias, porém mais pesquisa no design com aplicações, insertos e detalhes técnicos geralmente inspirados no mundo esportivo”, constata Salvatore Parisi, que se encontra na direção de uma multimarca em Taormina, na região da Sicília. Na verdade, brinca-se com tudo, tanto nos pequenos detalhes chiques como nas meias soquetes coloridas, nas sandálias de veludo, botas laranjas vistas na Jil Sander, que atraem a atenção ao pé de um look sóbrio, ou ainda as solas vermelha e turquesa fluorescentes propostas por John Richmond.

“Os costureiros propuseram um clássico informal, dando mais liberdade ao homem com peças mais funcionais e, por consequência, mais acessíveis, pois são mais simples”, conclui Flaminio Soncini, titular da butique Tony, nos arredores de Milão.

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