Crise da Alpargatas na Argentina se agrava
A divisão da empresa brasileira, Alpargatas, na Argentina vem enfrentando uma grave crise desde o final de 2016. A terrível situação obrigou a empresa a tomar decisões definitivas para manter a sua operação, incluindo suspensões, fechamentos de fábricas, cortes de pessoal, antecipação de férias e pausas na produção.
De acordo com a mídia local, Bae Negocios, foram suspensos 500 trabalhadores na fábrica têxtil da empresa localizada na província de Tucumán. Com o novo ajuste, houve uma redução significativa de pessoal. A empresa passará a empregar 1.623 funcionários, e não mais 3.700, 57% a menos desde o final de 2015.
Depois de ter comunicado a venda de 22,5% da marca Topper na Argentina para o empresário brasileiro Carlos Wizard Martins, a companhia anunciou o fechamento de duas de suas fábricas instaladas em território argentino, especificamente nas províncias de Catamarca e La Pampa. Com este anúncio, está confirmada a demissão de outros 450 funcionários.
Segundo um comunicado divulgado pela empresa, a decisão é parte de um processo que visa alcançar maior sustentabilidade do negócio em longo prazo. "Nos últimos anos, diferentes processos de aposentadoria voluntária foram implementados nas fábricas, e foram realizadas ações alternativas, como suspensões e férias antecipadas, mas nenhuma dessas medidas de emergência permitiu reverter a situação".
Além da fábrica de Tucumán, a empresa também está presente nas províncias de Buenos Aires, Chaco e Corrientes. Sua operação internacional sob a Alpargatas S.A. também se concentra em São Paulo, Buenos Aires, Nova York, Madri, Paris, Londres e Bolonha.
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