Europa Press
24 de jun. de 2014
Consumo: Em 2015 haverá mais linhas de celular que pessoas no mundo
Europa Press
24 de jun. de 2014
Madri – Que o mundo está vivendo um dos seus períodos mais intensos de mudança social e econômica já é um fato. Graças à Internet, mudamos a nossa forma de comunicar-nos, de fazer negócio, de nos informar. E ainda há muitas mudanças por vir.
Segundo o último relatório de mobilidade de Ericsson, em 2015 o número total de assinaturas móveis superará a população mundial. Será o resultado de um crescimento sustentado de 7% anual, com 120 milhões de adições líquidas neste primeiro trimestre de 2014.
China e a Índia são os países que mais crescem neste quesito, seguidas da América Latina. Calcula-se que, em 2019, haverá mais de 900 milhões de linhas na América Latina graças ao desenvolvimento econômico dos países e, sobretudo, à demanda do consumidor.
Mas não só aumentará o número de linhas telefônicas como também a velocidade à qual nos conectaremos. A banda larga móvel seguirá crescendo e chegará aos 7,6 milhões no final de 2019, o que representará 80% do total das assinaturas móveis.
Atualmente, a maioria das subscrições (4,5 bilhões) são linhas básicas, mas o aumento da velocidade de conexão e a queda de preços farão com que a venda de smartphones também cresça.
Espera-se que em 2016 as assinaturas de linhas de telefones inteligentes supere as dos básicos. O total de subscrições de smartphones chegou a quase dois bilhões em 2013 e espera-se que globalmente chegue aos 5,6 bilhões em 2019.
Na Europa, as assinaturas chegarão aos 765 milhões de telefones inteligentes, superando ainda o número total da população do continente. Um crescimento muito além das cifras do Oriente Médio e da África, onde somente 50% das subscrições serão de smartphones. A diferença entre os países seguirá aumentando.
Vídeo cresce mais que as outras categorias
O vídeo é a categoria que mais está crescendo e de forma mais rápida no tráfego móvel. Segundo os cálculos da Ericsson, 50% do tráfego móvel em 2019 serão de vídeo, compreendendo streaming, filmes, programas de televisão, clipes, criação dos usuários.
Os usuários consomem todo tipo de vídeos, ainda que, segundo um estudo da Ericsson ConsumerLab, o custo das assinaturas de telefone faz que os usuários prefiram conectar-se via Wi-Fi.
Por fim, o desafio das companhias telefônicas será oferecer um produto com mais velocidade a menor custo para poder satisfazer esta demanda crescente.
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