30 de ago. de 2018
CEO da Pello Menos fala sobre os planos de expansão da rede
30 de ago. de 2018
Tudo começou em uma salinha pequena em Copacabana, em 1996. Regina Jordão, na época braço direito de um médico do Rio de Janeiro que tinha uma clínica de estética em São Paulo, visualizou e estruturou um negócio para atender a uma demanda que ela mesmo tinha: um centro de depilação que fosse rápido. Após a demissão do marido, o casal usou os recursos da rescisão, R$ 40 mil, para montar o negócio. O investimento inicial se transformou em R$ 45 milhões, faturamento registrado pela rede no ano passado.
Hoje, o instituto de depilação Pello Menos conta com uma rede de franquias que contabiliza 46 unidades e foi eleita uma das 60 melhores franquias do Brasil, segundo o Guia de Franquias 2017/2018, da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
A seguir, confira o nosso bate-papo com a CEO e fundadora da rede, Regina Jordão:
FASHION NETWORK: Qual é a expectativa de crescimento para este ano do Pello Menos?
Regina Jordão: Estamos trabalhando em novas estratégias para aumento de nosso faturamento, e o nosso “carro chefe” atualmente é o plano de assinatura Vip, que vem nos apresentando um resultado muito satisfatório. Até agora, ele nos rendeu um aumento de 12,5% em nosso faturamento mensal. Nossa expectativa é aumentar o número de assinaturas que hoje chega a 5.300 para 15.000 até o final do ano, o que pode representar um aumento em média de 30% em nosso faturamento anual.
O brazilian wax é um sucesso. Vocês têm planos de abrir franquias no exterior?
Regina Jordão: Sim, estamos estudando esta possibilidade. Neste momento, estamos nos preparando e levantando informações para adequação da nossa operação.
A depilação a laser se popularizou. Vocês sentiram o impacto desse método na depilação tradicional?
Regina Jordão: Não. São métodos muito distintos. O laser, embora tenha se popularizado, atende a um público mais direcionado, em função do custo elevado que ele apresenta. O método à cera, economicamente falando, consegue atender a todos os públicos. O certo mesmo é que dependerá muito do perfil da cliente, que levará em conta particularidades e preferências pessoais.
Vocês estão há muito tempo no mercado. Percebem alguma mudança no comportamento da brasileira com relação ao consumo de serviços de beleza?
Regina Jordão: Sim, com certeza. Nos últimos anos, é notório o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. O crescimento do número de mulheres com carteira assinada, somado ao aumento do poder de compra das classes C e D, provocaram uma sofisticação no mercado de beleza, gerando grande mudança no padrão de consumo da mulher brasileira e aumentando consequentemente o consumo de serviços para este segmento. Esta “nova” mulher que se inseriu no mercado e na sociedade de forma tão participativa é a locomotiva que vem puxando o crescimento para este mercado.
Como é o relacionamento com os franqueados? Vocês monitoram o desempenho das lojas?
Regina Jordão: O relacionamento é o mais próximo possível. Esta proximidade facilita o engajamento. Usamos muitas ferramentas que fazem esta integração e não deixa o franqueado se sentindo sozinho. Nosso monitoramento é constante, seja através das Consultorias de Campo ou mesmo em tempo real, por meio do nosso software de gestão operacional.
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