EFE
Novello Dariella
25 de jan. de 2018
Brasil se apresenta na feira Colombiatex
EFE
Novello Dariella
25 de jan. de 2018
O setor têxtil brasileiro espera expandir seus horizontes comerciais com a participação na 30ª edição da feira Colombiatex de las Américas, realizada de 23 a 25 de janeiro em Medellín, na Colômbia. O Brasil foi o país convidado desta edição.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Rafael Cervone, disse ao jornal Efe que a feira, que reúne 550 expositores de 60 países, pode representar para as empresas brasileiras negócios de até três milhões de dólares.
"Desde 2002 participamos da feira e nos sentimos em casa", disse Rafael Cervone, que destacou que o país anfitrião tem sido há anos um dos mercados ideais para a indústria têxtil brasileira.
A delegação do Brasil participa da Colombiatex de las Américas com 40 empresas que oferecem uma grande variedade de produtos têxteis, confecções, suprimentos, máquinas e equipamentos com as tecnologias mais avançadas.
"O Brasil está fazendo um trabalho muito forte na manufatura avançada, 4.0. Esta é a quarta revolução industrial e devemos lembrar que somos protagonistas da segunda", disse o presidente da Abit.
Cervone acrescentou que espera que as empresas do setor têxtil do Brasil vendam este ano na Colômbia 20 milhões de dólares, apoiadas pelo novo acordo comercial assinado pelo Mercosul e o país andino.
Segundo ele, este acordo aumenta a competitividade dos produtos brasileiros porque estimula o crescimento do mercado de artigos de moda e também "reduz as tarifas e oferece imensas oportunidades de negócios para outros países".
O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT), Marcos Lichtblau, destacou em uma coletiva de imprensa a necessidade de avançar no desenvolvimento tecnológico.
"Como setor, estamos muito atentos à manufatura avançada, algo muito importante para o futuro (da indústria) junto com universidades e escolas técnicas", acrescentou.
Em relação à difícil concorrência do contrabando de produtos têxteis e confecções asiáticas, o presidente da Abit reconheceu que para o Brasil isso também é uma grande ameaça.
"O contrabando chinês nos afetou por muitos anos", disse Cervone, complementando que, quando se compete de forma desleal, "a indústria de vestuário é destruída".
Esta edição da Colombiatex também apresenta avanços e lançamentos de roupas íntimas, jeans, roupas esportivas, moda praia, entre outros.
© EFE 2024. Está expressamente proibida a redistribuição e a retransmissão do todo ou parte dos conteúdos dos serviços Efe, sem prévio e expresso consentimento da Agência EFE S.A.