25 de jul. de 2016
Brasil: Têxteis um passo à frente do zika
25 de jul. de 2016
Brasil é pioneiro nas fibras inteligentes no continente, embora a Colômbia também desenvolva vestíveis e fibras especiais que vão além da moda, no entanto, é o país dos Jogos Olímpicos que está na dianteira.
Depois de apostar fortemente em fibras biodegradáveis, que serão também exibidas na Colombiamoda, o Brasil se debruçou sobre as peças com proteção UV e repelentes antimosquito, mas as inovações não param por aí: as empresas têxteis brasileiras têm a solução para o Zika.
Os países quentes, em especial as cidades costeiras da América Latina, estão em alerta para o Zika, embora neste meio de ano o clima seja mais ameno ajudando na baixa proliferação dos mosquitos mais para o sul do continente, assim a Megadose e outras empresas nacionais estão apostando em peças de algodão antizika.
Os tecidos inteligentes são fabricados por meio de nanotecnologias que introduzem extratos de citronela e outros azeites essenciais, naturais às fibras das peças. Estas servem de repelente contra os mosquitos que transmitem o Zika, que, ao sentir odores fortes, não se aproximam e não conseguem se reproduzir em ambientes próximos.
O cheiro é um pouco forte, no entanto, os prós dessas empresas são inimagináveis. Os principais produtos desenvolvidos com esses tecidos são denins e camisetas. Estima-se que seu tempo de durabilidade oscile entre 25 e 50 lavadas, dependendo do uso. Além disso, uma empresa catalã reforçou o mercado das peças inteligentes no Brasil, com uma exportação de camisetas espanholas antizika.
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