American Apparel é relançada mundialmente via e-commerce
Após iniciar a reconquista do território americano, a American Apparel está se reimplantando mundialmente com um site comercial em "mais de 200 países", segundo a marca. Um lançamento global foi programado para o dia 24 de abril, pelo grupo canadense Gildan, que adquiriu a marca em janeiro de 2017 após a falência da mesma, que ocorreu principalmente devido ao comportamento e aos erros estratégicos de seu fundador, Dov Charney.
A American Apparel não possui mais nenhuma loja, mas ela foi relançada em seu mercado doméstico via e-commerce em agosto do ano passado. A marca também começou a ser comercializada por atacado, sendo vendida por diversos distribuidores nos Estados Unidos e no Canadá (como Sun Apparel e Alphaborder, por exemplo).
Sucesso nos anos 2000, a American Apparel se concentra hoje em cortes minimalistas e em uma ampla paleta de cores sólidas. Quanto à comunicação, a marca quer se afastar das antigas campanhas polêmicas que esmaltaram sua história, incluindo as silhuetas de jovens hipersexualizadas.
Em um comunicado, a marca afirma que a sua abordagem se concentra agora no "bodypositive (aceitação do corpo), na inclusão e diversidade". As novas coleções refletem o estilo histórico da American Apparel, mas agora seus produtos estão disponíveis em uma ampla gama de tamanhos e formas". Além disso, segundo a empresa, as suas peças são fabricadas de forma ética, sem recorrer a oficinas ou fábricas clandestinas em desacordo com as normas (sweatshops).
A American Apparel vende roupas para homens, mulheres, crianças, e e também animais de estimação. Seus principais modelos são hoodies, leggings e jeans de cintura alta. A marca foi criada em 1989 por Dov Charney, que foi deposto em 2014 e desde então decidiu lançar sua própria marca. Fortemente influenciada pela American Apparel, a nova marca de Charney se chama Los Angeles Apparel.
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